Vila Quitaúna
Projeto urbano desenvolvido para o concurso Urban 21 em 2018.
Equipe: Aline Martin, Ana Laura Costa, Giulia Lorenzi, Isabelle Ribeiro, Maria Laura Prado.​​​​​​​
O terreno escolhido para o desenvolvimento do projeto urbano está localizado no bairro de Quitaúna – região do primeiro núcleo de povoamento da cidade de Osasco. Abrange uma área de aproximadamente 23,5 hectares e possui 62 metros de desnível. Em seu entorno existe importantes equipamentos urbanos, tais quais: Estação Quitaúna da CPTM; as primeiras vilas militares do 4º Batalhão da Infantaria Leve; centro poliesportivo e diferentes instituições de ensino, como a UNIFESP – unidade Osasco.

Levando em conta todas as informações anteriores e o fato de que o crescimento populacional urbano da cidade é maior que sua capacidade de gerar emprego e acomodar as pessoas que ali vivem, foi desenvolvido um projeto que propõe a criação de um novo bairro que contemple diferentes usos, como: moradia, mobilidade, lazer, turismo, conservação ambiental e histórica.


QUADRAS
Foram projetadas um total de 18 quadras – ao longo de toda a extensão do terreno. Os edifícios propostos possuem suas fachadas ativas com uso de comércio e serviço e térreo permeável, ou seja, é possível manter uma relação tanto com a extremidade da quadra quanto com seu miolo – criando espaços de permanência e passagem de pessoas. Todos as edificações possuem uma porcentagem destinada para uso residencial, visando abrigar futuros moradores e proporcionar a eles uma melhor qualidade de vida – uma vez que não precisarão se deslocar aos bairros vizinhos para usufruir de diferentes equipamentos.

MOBILIDADE
A malha urbana foi pensada para priorizar o uso de transportes coletivos, modais não motorizados e deslocamentos a pé entre os espaços. Sendo assim, após a definição das quadras, foram demarcados os eixos principais e secundários da malha. Em seguida, determinou-se as vias de uso exclusivo de pedestres – que inclui uma passarela que tem seu início no mirante e seu fim na Estação Quitaúna – e os caminhos no interior de cada quadra – interligando todos eles.

Levando em consideração a topografia do terreno e seu significativo desnível, foram pensadas ciclofaixas que permitem o deslocamento confortável entre os espaços utilizando os modais não motorizados. Após estudar as linhas de ônibus já existentes, observou-se a necessidade da criação de novas linhas para suprir as movimentações pelo bairro. Também detectou a importância do desenvolvimento de um modal que atendesse o deslocamento pela declividade do terreno, desta forma, um funicular com três diferentes estações foi projetado: a primeira encontra-se no mirante – ponto mais alto do terreno –; a segunda encontra-se próxima a Vila Militar – ponto intermediário do terreno – e a última está localizada na Estação Quitaúna – ponto mais baixo do terreno.

Por último foram determinadas as vias para carros, que permeiam toda a malha urbana.

EQUIPAMENTOS
Diferentes equipamentos urbanos foram criados a fim de suprir as necessidades dos moradores da região e dos bairros vizinhos. Dado o desnível do terreno, foi pensada a criação de um mirante que pode ser acessado através de platôs dispostos em diferentes níveis que podem receber diferentes atividades organizada pelos próprios moradores e pela prefeitura da cidade. Na passarela de uso exclusivo para pedestres e modais não motorizados, criou-se espaços que podem abrigar barracas para o comércio local, atraindo turistas e criando pontos de permanência que tornam o local mais seguro

Em uma parcela da área arborizada foram implantados equipamentos para o desenvolvimento de um parque permitindo assim, a prática de atividades físicas e de lazer pela população da região e de seu entorno. Por fim, foi proposto um Centro Multifuncional que possui caráter cultural abrigando oficinas, workshops, cursos livres, além de exposições e áreas de convivência coletiva.
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